OS BARULHOS DO DIVINO
Algum tempo antes da Festa do Divino, partia de Alcântara um grupo destinado a recolher esmolas para os festejos. Tal bando, chamado "barulho", era composto de duas pessoas responsáveis, senhores de bem, conduzindo a coroa de prata (Bons e seguros tempos, Quando coroas de prata maciça andavam pelas estradas!), algumas meninas bandeireiras e duas ou três caixeiras.
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A LENDA DO BOTO
O Boto é um peixe simpático e prestativo, capaz até de salvar pessoa prestes a afogar-se:
vai empurrando a vítima com o focinho até deixa-la a salvo em terra firme.
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O CABEÇA DE CUIA
O rio Parnaíba, "o velho monge" do poeta Costa e Silva, divisa de Maranhão e Piauí, guarda a
lenda do Cabeça-de-cuia, a estória de um homem malvado, pescador do rio e que não respeitava
a própria mãe .
Um dia trouxe uns peixes para a velhinha "consertar", que é como se diz, naquelas bandas, do
modo de preparar essa comida.
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O MILAGRE DE GUAXENDUBA
Na areia da praia batida de sol, franceses e lusitanos se enfrentaram, em Guaxenduba,
próximo à futura cidade de Icatu, a vitória, a morte e a vida, como se diz o Hino do
Maranhão, e os portugueses levaram a pior, a munição escasseando, enquanto os flamengos
avançavam decididos sobre as trincheiras do inimigo.
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O MISTÉRIO DO LAGO AÇU
No município de Vitória do Mearim havia, em tempos muito antigos, uma bela cidade,
cujas casas brilhavam como se fossem de ouro. Os habitantes ficaram tão orgulhosos dessa
riqueza tão bela que se tornaram arrogantes e pretensiosos, olhando do alto e com desdém
toda a gente vizinha.
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O NÁVIO DE JOÃO DE UNA
Quem foi João de Una não se sabe dizer com segurança. Mas se acredita que foi um marinheiro
destemido que resolveu enfrenar as potestades marinhas. Por tamanha audácia foi enfeitiçado
e condenado a vagar sem rumo por toda a costa e por toda a eternidade.
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A MANGUDA
Para os lados do antigo Jenipapeiro deu de aparecer, em certa época do tempo do Império, uma
visagem em forma de mulher muito alta, trajando mortalha branca, para apavorar os moradores
do bairro dos Remédios, por trás da praça Gonçalves Dias.
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LENDA DA SERPENTE DE SÃO LUÍS
Ao redor da Ilha de São Luís haveria uma descomunal serpente sempre a crescer, até que um dia sua cauda alcance a cabeça. Na ocasião em que tal acontecer, o monstro reunirá todas as suas forças para, num abraço estupendo, comprimir a porção de terra envolvida, provocando o completo desaparecimento de São Luís, que será tragada pelo oceano.
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LENDA DO PALÁCIO DA LÁGRIMAS
Na Rua de São João, de frente para a igreja sob a invocação do mesmo santo e fazendo canto com a Rua da Paz, antes que fosse edificado o imóvel que serviu de sede à Escola Modelo Benedito Leite e, posteriormente, à antiga Faculdade de Fármacia e Odontologia de São Luís, havia um vasto sobrado de três pavimentos e que, durante muitos anos, permaneceu em ruínas.
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LENDA DA PRAIA DO OLHO D´ÁGUA
Entre o mar e o sopé do conjunto de dunas alvas, um vasto estendal de areia esbanja beleza e alvura, sob a luz do sol ou do luar.
Conta-se que primitivamente houve ali uma aldeia indígena, cujo chefe era Itaporama. Sua filha apaixonou-se ardentemente por um jovem da tribo.
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O MILAGRE DE SÃO JOÃO BATISTA
Contam-se da invasão holandesa do Maranhão, em 1641, histórias de desrespeito à população e de profanações, a primeira das quais, praticada logo no desembarque pelo Desterro, cuja ermida, então de frente para o mar, os flamengos teriam invadidos e depredado.
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SÃO JOSÉ DE RIBAMAR
Foto da Igreja de São José de Ribamar
Santo da devoção dos maranhenses, de comprovados milagres que se contam por milhões. São
José de Ribamar, diz o povo, foi imagem trazida de Portugal num veleiro que naufragou à
vista de terra. Ventos furiosos erguiam ondas a alturas nunca vista e o capitão, em aflitivo
vexame, vendo-se à morte, prometeu, se se salvasse, ergueria no lugar uma capela ao santo.
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A CARRUAGEM DE DONANA JANSEN
Na noite escura, a horas mortas, ouve-se o barulho das rodas da carruagem de Donana Jansem
assombrando os notívagos. É um carro preto, um coche antigo, de rodas de ferro, puxado
por dois cavalos também negros, os olhos de fogo, botando fumaça das narinas...
Horrível!
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A CAVALACANGA
Cavalacanga ou mula sem cabeça é, segundo a lenda, a amásia de padre. Também é chamada
Curacanga e tem diverso aspecto conforme a região; em uma é um enorme muar lançando pelas
narinas; em outras o animal não tem cabeça e corre pelos descampados batendo as patas, e
fazendo barulho, como se fossem de ferro.
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DOM SEBASTIÃO
A lenda de D. Sebastião, rei de portugal, prende-se ao fato de seu desaparecimento durante a
batalha de Alcácer-Quibir, em 3 de agosto de 1578, no marrocos, quando Abd-al-Malic
destroçou o exército português.
D. Sebastião teria morrido, mas a não identificação de seu cadáver deu origem à lenda de que
estava vivo, e um dia, voltaria a Portugal.
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O CAPELOBO
O monstro Capelobo parece-se com a anta, o maior animal da fauna brasileira, mas é mais
ligeiro do que ela, e tem cabelos longos e negros e as patas redondas. O focinho lembra mais
o tamanduá-bandeira e é esquisito que componha um corpo humano, naturalmente deformado, como
convém a um ser extraordinário.
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