Lendas
DOM SEBASTIÃO
A lenda de D. Sebastião, rei de portugal, prende-se ao fato de seu desaparecimento durante a batalha de Alcácer-Quibir, em 3 de agosto de 1578, no marrocos, quando Abd-al-Malic destroçou o exército português. D. Sebastião teria morrido, mas a não identificação de seu cadáver deu origem à lenda de que estava vivo, e um dia, voltaria a Portugal.
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Espanhois na Costa Maranhense
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Igrejas
CONVENTO E IGREJA DAS MERCÊS
Houve em São Luís um convento - o do Real e Militar Ordem de Nossa Senhora das Mercês - que, por seus bens materiais, descaminhos administrativos e crises político-institucionais, superou as organizações congêneres.
Em 1654 chegaram à Cidade, procedentes de Belém, os mercedários João Cerveira (maranhense de Alcântara) e Marcos da Natividade, aos quais vieram juntar, pouco depois, os frades Manoel de Assunção e Antônio Nolasco, além do irmão leigo João das Mercês.
Nesse mesmo ano levantaram convento e igreja, modestas construções de taipa, cobertas de palha. Mas já em 1655 requeriam terreno adicional para a capela-mor, e sem tardança providenciaram a edificação de convento e igreja mais amplas, de pedral e cal.
A par das atividades evangélicas e educacionais, os mercendários, por não serem mendicantes, desenvolviam, com redobrado empenho, empreendimentos industriais e agropastoris de que tiraram o sustento e nuito ainda lhes sobrava para se irem enriquecendo.
Tempos houve em que chegaram a possuir mais de 200 escravos a serviço de extensas plantações, olarias, salinas e fazendas de gado.
Criado pelo convento do Pará, o Convento das Mercês de São Luís e o de Alcântara formavam, com o primeiro, uma vicaria dependente de provincial sediado na Espanha. É provavel que aí esteja um dos motivos das diversas medidas restritivas que a Ordem sofreu, inclusive a de absoluta submissão ao arbítrio episcopal, que abrangia ilimitada ingerência no destino de seus bens.
Com o advento da independência, iniciou-se, pelo regresso a Lisboa, troca de hábito ou secularização, um processo de esvaziamento que culminaria com o completo abandono do Convento pelos seus frades.
Depois das ampliações e recuperações às suas novas finalidades, o Convento das Mercês foi destinado, por D. Luís da Conceição Saraiva (1862-78), a sede do Seminário Menor ali inaugurado a 3 de fevereiro de 1863, e que viria a ser um importante instituto de humanidades.
Sob o bispado de D. Xisto Albano (1901-7), os prédios do Convento e das Igrejas das Mercês, totalizando 1.062m2 de área constrúida em terreno de 5.605m2, foram vendidos ao Governo do Estado, pela quantia de quatro contos de réis.
De posse do imóvel em 5 de maio de 1905, o Governo determinou a realização de adaptações e reformas, inclusive a que inverteu as frentes do convento e da igreja anexa (que davam para o mar) e lhes conferiu a unidade de fachada única, a fim de que servissem a quartel da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militares do Estado. Posteriormente, no Governo Pedro Neiva da Santana (1971-5), foi construído, no bairro do Calhau, o quartel do Comando Geral da PM. E os Bombeiros tiveram seu quartel transferido para as proximidades do Parque do Bom Menino, onde atualmente sediado o 2o Grupamento de Incêndio, após removido o Comando Geral da corporação para a Avenida dos Portugueses, junto à barragem do Bacanga. Mas o antigo Convento das Mercês serviu de quartel ao Batalhão de Policiamento da Capital até fins de da década de 80, quando, sendo governador Epitácio Cafeteira (1987-91), esse imóvel passou por completa restauração, com finalidade de sediar a Fundação da Memória Republicana, que ali mantém importante acervo de livros, documentos, iconografia, condecorações, filmoteca, obras de arte e numerosos outros objetos doados pelo Senador e ex-Presidente José Sarney.
Ao convento e à Igreja das Mercês (cuja edificação precedeu a daquele) associa-se ua notável crônica de que são pontos altos os banquetes para muitos convidados, as esmolas aos pobres, as aulas de primeiras letras, de gramática latina, de filosofia e de música, ministrados "por frades ilustrados e talentosos", uma notável biblioteca e as festas de Natal, da Páscoa, de Nossa Senhora das Mercês e de São Pedro Nolasco, o padroeiro da Ordem. No dia onomástico deste santo, em que foi inaugurada a igreja, pregou o Padre Antônio Vieira o célebre Sermão de São Pedro Nolasco.
Fonte..: Guia de São Luis do Maranhão de Jomar Moraes
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Igrejas
IGREJA DA SÉ
Na Avenida Pedro II, consagrada a Nossa Senhora da Vitória. No lugar em que se ergue o Pálacio Arquiepescopal, o Padre Luis Figueira construi, em 1626, a ala norte do Colégio de Nossa Senhora da Luz, dos jesuítas, fundado no ano anterior "para ensinar letras aos filhos dos portugueses".
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