Lendas
A CARRUAGEM DE DONANA JANSEN
Na noite escura, a horas mortas, ouve-se o barulho das rodas da carruagem de Donana Jansem assombrando os notívagos. É um carro preto, um coche antigo, de rodas de ferro, puxado por dois cavalos também negros, os olhos de fogo, botando fumaça das narinas... Horrível!
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O Maranhão é Meio Norte
Dos Nove Estados nordestinos, o Maranhão é o que está mais próximo da região norte. Por essa razão, a parte noroeste do estado possui características físicas dessa região,
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Espanhois na Costa Maranhense
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Lendas & Misterios
A CARRUAGEM DE DONANA JANSEN
Esta lenda corresponde a severa pena que o inconsciente coletivo aplicou à memória de Dona Ana Jansen, poderosa e discutida matrona maranhense, de marcante presença na vida econômica, social e política da São Luis do século XIX.
Senhora de grande fortuna pessoal, dizem que maltratava até à desumanidade seus numerosos escravos. A lenda do pervagar penado de Donana pelas ruas da Cidade, às noites de sexta-feira (há uma variante que dá essa sinistra aparição como ocorrendo às quintas feiras), teve larga, difusão na primeira metade deste século, quando eram comuns as ruas mal-iluminadas ou completamente às escuras, pelos constantes cortes de energia elétrica, e também por causa dos demandos policialescos da ditadura estadonovista, que traziam medo e maus presságios às noites de São Luis.
Reza a tradição que os notivagos da Cidade, ao presentirem a aproximação do horrendo coche, fugiam aterrorizados, à procura de um lugar em que pudessem abrigar-se com segurança. Se assim não fizessem, estariam sujeitos a receber da alma penada de Dona Ana Jansen ou Donana, como popularmente chamada, uma vela acesa que amanheceria transformada em osso de defunto.
A carruagem, puxada por cavalos decapitados e tendo na função de cocheiro um escravo igualmente decapitado e com o corpo sangrando de monstruosas sevícias, produz, por onde passa, horripilantes sons, combinação do atrito de velhas e gastas ferragens com o coro de lamentações de escravos em estertor.
A lenda da carruagem de Dona Ana Jansen, pavor principalmente, dos meninos são-luisenses de outrora, deu às belas noites enluaradas da Cidade a contraface tétrica de negros em agonia e cavalos pavorosos que, ao toque de seus cascos no calçamento das ruas, arrancavam faíscas de fogo, nesse longo e aterrorizonte suplício de Donana.
Fonte..: Lendas do Maranhão de Carlos de Lima - 2006 e Guia de São Luis do Maranhão de Jomar Moraes
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Igrejas
IGREJA DE SÃO JOSÉ DO DESTERRO
Além de outros percursos menos cômodos, chega-se à Igreja de São José do Desterro, no bairro do mesm nome, descendo pela Rua da Palma.
Nos primeiros anos de colonização, houve, nesse local, uma pequena ermida de frente para o mar, dedicada a Nossa Senhora do Desterro, e que os holandeses teriam profanado, ao tomarem de assalto a Cidade, pelo porto do Bacanga, em 25 de novembro de 1641.
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