Lendas
OS BARULHOS DO DIVINO
Algum tempo antes da Festa do Divino, partia de Alcântara um grupo destinado a recolher esmolas para os festejos. Tal bando, chamado "barulho", era composto de duas pessoas responsáveis, senhores de bem, conduzindo a coroa de prata (Bons e seguros tempos, Quando coroas de prata maciça andavam pelas estradas!), algumas meninas bandeireiras e duas ou três caixeiras.
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Geografia do Maranhão
Pontos Extremos do Maranhão
Os pontos extremos do Maranhão, isto é, os pontos de deu território mais afastados do centro
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História do Maranhão
Espanhois na Costa Maranhense
O litoral Maranhense já havia sido visitado por vários navegadores, antes do "descobrimento" do Brasil. Por exemplo, o navegador espanhol Vicente Pinzón já havia percorrido boa parte da costa norte e nordeste do Brasil
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Igrejas
IGREJA DO ROSÁRIO
A 17 de maio de 1717, os frades carmelitas, considerando que "os pretinhos irmãos da Virgem Nossa Senhora do Rosário estavam unidos e conformes para fundar aqui uma ermita dedicada à mesma santa e por não terem sítio onde a fundassem", doaram à irmandade um terreno sito no Carmo Velho.
A irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, cujo rei era, então, José Luís Fonseca, teria contato, para a construção da igreja (na Rua do Egito, canto com a de Santo Antonio), com a ajuda de devotos brancos. Vistoriada em 1772, em 1776 foi batizada pelo Vigário Antônio Cordeiro Roxas. dando-se a transladação da santa para o altar-mor do templo .
A 1o de novembro de 1814, saiu dessa igreja a primeira Procissão da Caridade. Mas tudo indica que ainda em 1864 as obras não se encontravam concluídas, já que é desse ano uma circular em que a irmandade pedia a colaboração dos devotos, para "continuar as obras de sua capela".
Segundo parecer especializado, são primitivos, no interior do templo, apenas o revestimento parcial das paredes laterais da capela-mor, constituído por azulejos que formam painéis, os altares laterais, principalmente o da esquerda composto de talhas rústicas e sustentadas por duas colunas salomônicas adornadas de frutos e fohas de parreiras que os recobrem e lhes acompaham o movimento.
Durante o bispado de D. Manuel Joaquim da Silveira (1852-61) a Igreja da Sé foi atingida por um raio que lhe causou grandes avarias, fato que obrigou o prelado a pontificar na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.
D. Luis da Conceição Saraiva (1862-78), sucessor de D. Manuel, tomando a ombros, logo no início de sua proveitosa ação pastoral, as obras de restauração da Sé e do Palácio Episcopal, deu aos fieis maranhenses o exemplo de seu trabalho e zelo pelas coisas do culto católico. Assim estimuladas, diversas irmandades reconstruíram as igrejas de Santo Antônio e do Desterro. e restauraram as do Carmo, de São Pantaleão e do Rosário, além das capelas do Senhor dos Passos e do Senhor Bom Jesus dos Navegantes.
Em 1970, a Irmandade de São Benedito, sob a presidência de Eduardo da Silva Sampaio, promoveu a última restauração notável dessa igreja, que também ja franqueou um de seus corredores para as aulas públicas regidas, até 1821, pelo Padre Domingos Cadávila Veloso, proeminente figura das lutas em prol da Adesão do Maranhão à Independência.
Fonte..: Guia de São Luis do Maranhão de Jomar Moraes
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Igrejas
CAPELA DA ANUNCIAÇÃO E REMÉDIOS
Apegada ao Colégio Santa Teresa, das Irmãs Dorotéias (Rua do Egito, Canto com a Igreja do Rosário), está a Capela de Nossa Senhora da Anunciação e Remédios, cuja construção original data do século XVIII e se deve à piedosa determinação do Bem-Aventurado Gabriel Malagrida, o Apóstolo do Maranhão.
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