Lendas
A LENDA DO BOTO
O Boto é um peixe simpático e prestativo, capaz até de salvar pessoa prestes a afogar-se: vai empurrando a vítima com o focinho até deixa-la a salvo em terra firme.
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Geografia do Maranhão
O Maranhão é Meio Norte
Dos Nove Estados nordestinos, o Maranhão é o que está mais próximo da região norte. Por essa razão, a parte noroeste do estado possui características físicas dessa região,
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Lendas & Misterios
O MILAGRE DE GUAXENDUBA
Há bons indícios de que a lenda piedosa da providencial intercessão de Nossa Senhora para a expulsão dos franceses, em 1615, nasceu logo defois do fato histórico que lhe dá origem. Em sua História da Companhia de Jesus na extinta Província do Maranhão e Pará (Obra datada 1759), o Padre José de Moraes demonstra a antiguidade desta lenda, escrevendo:"Foi fama constante(e ainda hoje se conserva por tradição) que a Virgem Senhora fora vista entre os nossos batalhões, animando os soldados em todo o tempo de combate".
Conta-se que no principal e decisivo confronto entre portugueses e franceses, travado a 19 de novembro de 1614, diante do Forte de Santa Maria de Guaxenduba, já se tornava evidente a derrota dos lusitanos, por sua inferioridade numérica em homens, armas e munições.
Apesar de lutarem com bravura, iam-se arrefecendo os ânimos dos soldados de Jerônimo de Albuquerque e eis que suge, surge entre eles, uma formosa mulher envolta em auréola resplandecente. Ao contato de suas mãoes milagrosas, transforman-se a areia em pólvora e os seixos em projéteis. Revigorados moralmente e providos das munições que lhes estavam faltando, os portugueses impõem severa derrota aos invasores, a cujos sobreviventes só restou o recurso da rendição.
Em memória desse feito, foi a Virgem aclamada padroeira da Cidade de São Luis do Maranhão, sob a invocação de Nossa Senhora da Vitória.
Humberto de Campos celebrou esta lenda no soneto intitulado
O MILAGRE DE GUAXENDUBA
Minha terra natal, em Guaxenduba;
Na trincheira, em que o luso ainda trabalha,
A artilharia, que ao francês derruba,
Por três bocas letais pragueja e ralha.
O leão de França, arregaçando a juba,
Saltou. E o luso, como um tigre, o atalha.
Troveja a boca do arcabuz, e a tuba
Do índio corta o clamor e o medo espalha.
Foi então que se viu, sangrando a guerra,
Nossa Senhora, com o Menino ao colo,
Surgir, lutando pela minha terra.
Foi-lhe vista na mão a espada em brilho...
(Pátria, se a Virgem quis assim teu solo,
Que por ti não fará quem for teu filho?)
Fonte..: Lendas do Maranhão de Carlos de Lima - 2006 e Guia de São Luis do Maranhão de Jomar Moraes
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Igrejas
IGREJA E CONVENTO DO CARMO
À Igreja e ao Convento de Nossa Senhora do Carmo ligam-se diversos episódios da história maranhense, sendo o principal deles, o da expulsão dos holandeses, em 1643. Batidos no interior, os prepostos Nassau pretenderam organizar a resistência em São Luís, mas tiveram no Convento do Carmo a inexpugnável fortaleza de que partiram os decisivos bombardeios contra o Forte de São Filipe.
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