Lendas
A LENDA DO BOTO
O Boto é um peixe simpático e prestativo, capaz até de salvar pessoa prestes a afogar-se: vai empurrando a vítima com o focinho até deixa-la a salvo em terra firme.
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Geografia do Maranhão
O Maranhão é Meio Norte
Dos Nove Estados nordestinos, o Maranhão é o que está mais próximo da região norte. Por essa razão, a parte noroeste do estado possui características físicas dessa região,
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Igrejas
IGREJA E CONVENTO DO CARMO
À Igreja e ao Convento de Nossa Senhora do Carmo ligam-se diversos episódios da história maranhense, sendo o principal deles, o da expulsão dos holandeses, em 1643. Batidos no interior, os prepostos Nassau pretenderam organizar a resistência em São Luís, mas tiveram no Convento do Carmo a inexpugnável fortaleza de que partiram os decisivos bombardeios contra o Forte de São Filipe, e onde os combatentes portugueses e os nativos encontraram abrigo, sustento, armas e munições. Ferido em combate, aí faleceu o bravo Antônio Muniz Barreiros Filho, ex-capitão-mor do Maranhão (20.abr.1622 - 3.set.1626). Mas a firmeza dos carmelitas, sua assistência aos feridos, seu conforto espiritual e suas palavras do encorajamento muito contribuíram para que o lider morto tivesse no sargento-mor Antônio Teixeira de Melo o indispensável sucessor no comando de uma campanha em que houve muita determinação e bravura, e na qual se distinguiram, entre outros, o capitão Paulo Soares de Avelar e os chefes indígenas Joacaba Mitagaí e Henrique de Albuquerque.
O terreno do primitivo Convento do Carmo, localizado no Sítio de Monsieur Pinau, onde é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, foi, juntamente com a ilha do Medo, doado aos carmelitas Frei Cosme da Anunciação e Frei André da Natividade, por Alexandre de Moura, em 12.fev do ano seguinte Jerônimo de Albuquerque confirmou a doação, passando a respectiva carta de data aos religiosos, que logo iniciaram a construção do convento. Mas em 1623 a Ordem ja tratava da edificação de novos convento e igreja, no lugar em que atualmente se acham, e que era conhecido como Colina de Santa Bárbara, por causa da igrejinha que aí existiu, sob tal invocação.
Os atuais Conventos e Igreja do Carmo têm muito pouco da construção original, a começar da fachada, que tudo indica não seja a primitiva, e que revestiram de azulejos em 1866. O Convento, principalmente, sofreu modificações descaracterizadoras que lhe puseram seus novos ocupantes e proprietários, os capuchinhos.
Em consequência de dissenções internas e da nova situação político-institucional criada com a Proclamação da Républica, as ordens religiosas tiveram seu patrimônio incorporado à Fazenda Nacional. E seus conventos e igrejas em progressivo abandono. Era essa a situação do Carmo, quando a Missão dos Capuchinhos Lombardos a São Luís, em 1894. Nesse mesmo ano tiveram deferido, pelo inspetor da Alfândega desta capital, o requerimento para serem depositários da igreja e convento, mediante o compromisso de restaurá-los. No ano seguinte ocuparam-nos efetivamente. Em 1911 arremataram-nos em hasta pública, por 16 e 500 mil réis.
Por exigências do plano urbanístico em execução, a Igreja e o Convento do Carmo sofreram diversas modificações, como o corte das sapatas e do calçadão saliente que davam para a Rua da Paz (operação em que desapareceram três janelas). Essa demolição, prevista desde 1902, foi realizada após contrato celebrado entre a Missão e a Prefeitura de São Luís, a 25.nov.1931. As obras, iniciadas a 3.dez.31, foram concluídas em 16 de junho do ano seguinte. De data posterior é a redução do adro, cuja escadaria fronteira foi substituída pelas laterais.
Pertencem à memória da Igreja do Carmo as festas de Santa Filomena, que eram das mais importantes da Cidade, e a eloquência de grandes oradores sacros e políticos que dali falaram ao povo, a exemplo de Frei Marcelino de Milão; de Cônego Ribamar Carvalho, o inesquecível orador das procissões do Encontro; de Astolfo Serra, que, padre, colocou sua admirável oratória a serviço da política; de José do Patrocínio, em sua passagem para o injusto confinamento amazônico, e do Conde D´Eu. Este, repelido em sua pregação monarquista com uma ruidosa vaia dos estudantes do Liceu Maranhense. Presente, algumas dependências do Convento servem aos fins mais diversos: à frente, na ala sul, há consultórios e cursos oferecidos preferentemente a pessoas de baixa renda. No século passado, entre funçoes estranhas a suas finalidades, lembre-se que o Convento do Carmo serviu de quartel da Polícia Provincial, de primeira sede da Biblioteca Pública(inaugurada a 3 de maio de 1831), do Instituto Literário Maranhense (1865) e do Liceu Maranhense, conforme se lê na fachada, em seguida à torre do lado norte, e que, segundo Antônio Lopes, é a "mais luminosa inscrição de São Luís".
Fonte..: Guia de São Luis do Maranhão de Jomar Moraes
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Igrejas
IGREJA DE SÃO JOÃO
A igreja de São João Batista, como já ficou dito, foi construída em 1665, por iniciativa e a expensas do Governador e Capitão-General Rui Vaz de Siqueira, que esteve à frente dos destinos do Maranhão no período de 1662 a 1667.
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