Lendas
LENDA DA SERPENTE DE SÃO LUÍS
Ao redor da Ilha de São Luís haveria uma descomunal serpente sempre a crescer, até que um dia sua cauda alcance a cabeça. Na ocasião em que tal acontecer, o monstro reunirá todas as suas forças para, num abraço estupendo, comprimir a porção de terra envolvida, provocando o completo desaparecimento de São Luís, que será tragada pelo oceano.
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Geografia do Maranhão
O Maranhão é Meio Norte
Dos Nove Estados nordestinos, o Maranhão é o que está mais próximo da região norte. Por essa razão, a parte noroeste do estado possui características físicas dessa região,
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História do Maranhão
Espanhois na Costa Maranhense
O litoral Maranhense já havia sido visitado por vários navegadores, antes do "descobrimento" do Brasil. Por exemplo, o navegador espanhol Vicente Pinzón já havia percorrido boa parte da costa norte e nordeste do Brasil
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Igrejas
CONVENTO, IGREJA E SEMINÁRIO DE SANTO ANTÔNIO
Em 5 de agosto de 1624, chegou a São Luís, na qualidade de custódio visitador e comissário do Santo Ofício, Frei Cristovão de Lisboa. Trouxe em sua companhia 13 outros franciscanos, e logo deu início, no local em que até hoje se encontra (Largo de Santo Antônio), à construção do Convento de Santo Antônio e da contígua igrejinha de Santa Margarida, posteriormente desapecida.
Sobre o convento, inaugurado a 1o de fevereiro de 1625, e do qual foi nomeado guardião Frei Antônio da Trindade, informava Frei Cristovão, por essa época, a seu irmão Manuel Severim de Faria.Mbr>
Dizem respeito ao Convento de Santo Antônio diversos episódios de nossa história, sendo o primeiro deles e subelevação conhecida como Revolta de Bequimão, cujas reuniões ali tiveram lugar, culminando com a concentração dos conjurados que de lá partiram, à noite de 23 de fevereiro de 1684, e depuseram o Capitão-Mor Baltasar Fernandes, já que o Governador e Capitão-General do Estado, Francisco de Sá de Meneses, achava-se em Belém.
Em muitas ocasiões os frades de Santo Antônio ofereceram o abrigo de seus claustros a pessoas ameaçadas, como aconteceu com os ouvidores Vicente Leite Ripado (1720) e João Francisco Leal (1792), atingidos pelo arbítrio de governadores coloniais.
É no início do século XVIII o célebre pocesso que os franciscanos moveram contra as formigas, por lhes desfalcarem a despensa e ameaçarem a segurança do convento.
Em 1836, quando se deu a criação da atual Polícia Militar do Estado, com a denominação de Corpo de Polícia da Providência do Maranhão, serviu o Convento de Santo Antônio de seu primeiro quartel. Mas logo se encontrou para o local ocupação mais condizente, a saber-o Seminário Episcopal de Santo Antônio, criado pelo Bispo D. Marcos Antônio de Sousa, e inaugurado a 17 de abril de 1838.
Em 1856, o convento, entrou em franco declínio, de modo que não tinha nem frades nem recursos financeiros, achando-se em quase completo abandono.
Nesse ano veio do Pará, como guardião, Frei Vicente de Jesus, a cujos entusiasmo e zelo devemos a revitalização do convento e o início da construção da Igreja de Santo Antônio. Frei Vicente, entretanto, morreu en 1862, não conseguindo ver concluída a igreja por que tanto trabalhou, pedindo a ajuda dos fiéis e do poder Público.
O novo guardião do convento, Frei Ricardo do Sepulcro, deu continuidade ao trabalho de seu antecessor. Conseguiu que a partir de 1864 o Governo da Província destinasse às obras a subvenção anual de 12 contos de réis, e que o engenheiro Francisco César da Silva Amaral se encarregasse delas, por determinação governamental.
A Igreja de Santo Antônio foi solene e pomposamente aberta aos fiéis em 20 de janeiro de 1867, que nessa data ali entronizaram a imagem de seu padroeiro.
À direita de quem entra nesse templo estão, como prolongamento no sentido transversal, as Capelas do Senhor Bom Jesus dos Navegantes e do Senhor Bom Jesus da Coluna, ambas de construção muito anterior, e cujas primitivas fachadas se incorporaram à parede da igreja. A Capela do Senhor Bom Jesus dos Navegantes tem piso de lousa e teto em abóbada-berço. O altar-mor, neoclássico, é todo branco, ornado com motivos florais de cor verde, o que lhe dá muita graça.
Reza a tradição de que aí pregou o Padre Antônio Vieira, em 1654, um Sermão de Santo Antônio, que ficou célebre como o Sermão aos Peixes, visto que a eles alegoricamente se dirige. Vieira, na verdade, usou tal recurso para vergastar conhecidas figuras da terra (iclusive religiosos), comprometidas com a exploração dos índios e com maus procedimentos que ele combateu.
Se Vieira pregou na capela ou no convento, não há suficientes elementos para precisar. O que se pode assegurar com certeza, e até para combater um injustificável anacronismo em voga, é que o Sermão aos Peixes não foi proferido na atual Igreja de Santo Antônio, que conforme se sabe, data da segunda metade do século XIX.
Fonte..: Guia de São Luis do Maranhão de Jomar Moraes
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Igrejas
IGREJA E CONVENTO DO CARMO
À Igreja e ao Convento de Nossa Senhora do Carmo ligam-se diversos episódios da história maranhense, sendo o principal deles, o da expulsão dos holandeses, em 1643. Batidos no interior, os prepostos Nassau pretenderam organizar a resistência em São Luís, mas tiveram no Convento do Carmo a inexpugnável fortaleza de que partiram os decisivos bombardeios contra o Forte de São Filipe.
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