Lendas
A CAVALACANGA
Cavalacanga ou mula sem cabeça é, segundo a lenda, a amásia de padre. Também é chamada Curacanga e tem diverso aspecto conforme a região; em uma é um enorme muar lançando pelas narinas; em outras o animal não tem cabeça e corre pelos descampados batendo as patas, e fazendo barulho, como se fossem de ferro.
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Geografia do Maranhão
O Maranhão é Meio Norte
Dos Nove Estados nordestinos, o Maranhão é o que está mais próximo da região norte. Por essa razão, a parte noroeste do estado possui características físicas dessa região,
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Igrejas
IGREJA DE SÃO JOSÉ DO DESTERRO
Além de outros percursos menos cômodos, chega-se à Igreja de São José do Desterro, no bairro do mesm nome, descendo pela Rua da Palma.
Nos primeiros anos de colonização, houve, nesse local, uma pequena ermida de frente para o mar, dedicada a Nossa Senhora do Desterro, e que os holandeses teriam profanado, ao tomarem de assalto a Cidade, pelo porto do Bacanga, em 25 de novembro de 1641.
Ainda sob a invocação de Nossa Senhora do Desterro, foi a ermida reconstruída, provavelmente já de frente para o pequeno largo em que termina a Rua da Palma, e de onde nascem os becos do Precipicio, do Desterro e da Caela.
Em 1832 essa segunda edificação caiu por terra, mas logo se lançou com ardoroso empenho, na tarefa de reerguê-la, o preto José Lé, residente nas proximidades. Pessoalmente e também contando com a ajuda de uns poucos amigos, José Lé transportou para a obra pedra, barro, cal, madeira e outros materiais necessários.
Diz César Marques, acerca desse exemplo de fé e devoção: "Pouco coadjuvado, e contando sempre com o auxílo divino, meteu ombros à empreita, e nesta tarefa tão gloriosa surpreendeu-o a morte, deixando já levantadas as paredes mestras."
A obra inacabada de José Lé, continuou-a outro morador do bairro, o escrivão José Antônio Furtado de Queixo. Com esmolas dos fieis, conseguiu concluir o templo, benzido em 1839, já sob a invocação de São José do Desterro, talvez pela correspondência onomástica entre o novo orago e esses dois benfeitores da igreja.
Falecendo José Antônio Furtado de Queixo, novamente a igreja entrou em abandono, por descaso da irmandade nela ereta, o que permitiu a venda, o extravio e o furto de imagens, alfaias, candelabros e ornamentos. O templo começou a deteriorar-se progressivamente, de modo que, em 1865, a Câmara Municipal dirigiu ofício ao bispo, solicitando permissão para arrasar as paredes ainda de pé, que ameaçavam iminente desabamento. Pretendia a Municipalidade construir, no local, uma praça arborizada, onde seria instalado um mercado de peixes.
Serviu esse projeto da Câmara par despertar os zelos da população quanto ao valor histórico da igreja, na opinião de César Marques, a mais antiga de Sã Luís, "onde funcionaram em pontificais os nossos primeiros bispos, a única sagrada, e onde dormiam o sono eterno os primeiros habitantes do Maranhão."
Uma circular do bispo D. Luís da Conceição Saraiva, datada de 8 agosto de 1867, convocou os trinta menbros nomeados para a comissão que, "por sua religiosidade e amor à igreja", recebeu o encargo de reconstruí-la. Os trabalhos tiveram início e foram presididos pela diretoria eleita, composta do Cônego Maurício Fernandes Alves, presidente, César Marques, secretário, e Manoel de Freitas Bicas, tesoureiro.
Sobre o desvelo do último, dá testemunho César Marques, informando que "adiantou sempre as quantias necessárias, até cinco conto de réis, sem o menor juro", e afirmando que o grupo executivo chamado Comissão de Obras, integrado por seis membros, teve em Marcelino José Antunes Pimenta o principal deles, pois, nos trabalhos de reconstrução, funcionou "como a alma e a vida daquele templo onde não se encontra talvez uma pedra que não fosse regada com o seu suor."
A data 1868, inscrita no gradil fronteiro da torre, assinala o término dessa parte da construção, custeada pelas senhoras maranhenses. Uma lousa existente no coro indica que também "Francisco Gonçalves dos Reis, em 1868, mandou fazer por esmola este coro e as três janelas em frente."
A nova igreja foi solenemente inaugurada a 21 de novembro de 1869, sob a presidência do bispo D. Luís da Conceição Saraiva. Ao ouvir-se a Gloria in excelsis Deo, repicaram pela primeira vez os quatros sinos, benzidos com os nomes de São José, São Luís, Santa Barbara e São Jerônimo.
Fonte..: Guia de São Luis do Maranhão de Jomar Moraes
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Igrejas
IGREJA DE SÃO JOSÉ DO DESTERRO
Além de outros percursos menos cômodos, chega-se à Igreja de São José do Desterro, no bairro do mesm nome, descendo pela Rua da Palma.
Nos primeiros anos de colonização, houve, nesse local, uma pequena ermida de frente para o mar, dedicada a Nossa Senhora do Desterro, e que os holandeses teriam profanado, ao tomarem de assalto a Cidade, pelo porto do Bacanga, em 25 de novembro de 1641.
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