Lendas
LENDA DA SERPENTE DE SÃO LUÍS
Ao redor da Ilha de São Luís haveria uma descomunal serpente sempre a crescer, até que um dia sua cauda alcance a cabeça. Na ocasião em que tal acontecer, o monstro reunirá todas as suas forças para, num abraço estupendo, comprimir a porção de terra envolvida, provocando o completo desaparecimento de São Luís, que será tragada pelo oceano.
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Geografia do Maranhão
Pontos Extremos do Maranhão
Os pontos extremos do Maranhão, isto é, os pontos de deu território mais afastados do centro
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Igrejas
IGREJA DA SÉ
Consagrada a Nossa Senhora da Vitória. No lugar em que se ergue o Pálacio Arquiepescopal, o Padre Luis Figueira construi, em 1626, a ala norte do Colégio de Nossa Senhora da Luz, dos jesuítas, fundado no ano anterior "para ensinar letras aos filhos dos portugueses".
Também por iniciativa do Padre Figueira, teve o Colégio da Luz, como correntemente chamado, sua primeira capela. Ao longo do século XVII, o conjunto compreendendo colégio, residência e capela dos jesuítas sofreu reformas e ampliações diversas. Uma delas, sob a direção do Padre Vieira, em 1659; outras, em 1681, pelo Padre Gonçalo Veras, e em 1690, a cargo do Padre João Felipe Bettendorff.
Com o redimensionamento físico do colégio, mudou de lugar a capela. A atual Sé, começou a construí-la o Padre Bettendorff, em 8 de dezembro de 1690. Concluída quase dez anos depois, foi benzida a 30 de julho de 1699, por D.Timóteo do Sacramento, terceiro bispo diocesano do Maranhão. Era orago desse templo Nossa Senhora da Luz, e não ascendendera ele ainda a catedral, dignidade que lhe foi conferida somente em 1762, ano em que deixou de tê-la a vizinha Igreja de Nossa Senhora da Vitória, localizada onde hoje está o Palácio do Comércio, sede da Associação Comercial do Maranhão.
Em 1760, quando da terceira e última expulsão dos jesuítas do Maranhão, em consequência da decisão pombalina de proscrever e banir os inacianos de Portugal e seus domínios, todos os bens da Companhia de Jesus foram incorporados ao patrimônio da Coroa. Por essa época, a igreja dos jesuítas já tinha nova padroeira: Nossa Senhora da Boa Morte.
A Carta Régia de 11 de junho de 1761 destinou colégio, convento e igreja dos jesuítas para residência do bispo, seminário, biblioteca e Sé Catedral. A medida vinha em momento oportuno, pois a Sé estava totalmente arruinada. A 17 de janeiro de 1762 o templo de Nossa Senhora da Boa Morte foi erigido em Sé Catedral, sob a invocação de Nossa Senhora da Vitória, orago da antiga Sé, mandada arrasar em 1763.
A Igreja da Sé, depois das numerosíssimas transformações internas e externas que recebeu ao longo de três séculos, apresenta, exteriormente, o aspecto que lhe deu a reforma realizada em 1922, pelo bispo D.Helvécio Gomes de Oliveira: completa remodelação da antiga fachada, de estilo colonial primitivo, assimétrica e de frontão curvilínio.
Fê-la esse prelado mais alta, simétrica, neoclássica, ostentando uma imagem de Nossa Senhora da Vitoria sobre o frontão clássico. Acrescentou-lhe uma torre - a do lado norte -, fazendo-as ambas quadrangulares, cobertas por cúpulas truncadas, divididas em três seções, acima das quais estão as pirâmides octogonais com cruzes de ferro.
Nos extremos do transepto acham-se os altares do Sagrado Coração de Jesus, de ornamentação neoclássica (em cuja mesa uma urna envidraçada guarda a imagem de Nossa Senhora da Boa Morte), e do Santíssimo Sacramento, onde convivem elementos dos estílos recocó e neoclássico.
O altar-mor é um belíssimo exemplar da arte portuguesa seis-centista. Ostenta excessiva ornamentação com predominância de dourado superposto a fundo azul, apóia-se em colunas salomônicas e é coroado por arcos concêntricos que se interligam através de elementos radiais.
Além de várias figuras eminentes da sociedade maranhense, estão sepultados na Sé, entre outros, os bispos D.Gregório dos Anjos, nosso primeiro prelado, D. Luis de Brito Homem, D. Frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, D. Marcos Antônio de Sousa e o suave e queridíssimo pastor que foi D. Francisco de Paula e Silva, de marcante presença na história da Igreja Católica Maranhense.
Fonte..: Guia de São Luis do Maranhão de Jomar Moraes
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Igrejas
IGREJA DE SÃO PANTALEÃO
Apesar de pequena e arquitetonicamente simples, a Igreja de São Pantaleão (na rua do mesmo nome, entre Cotovia e Cajazeiras) levou quase 40 anos para ser concluída. A 15 de junho de 1780, Pantaleão Rodrigues de Castro e Pedro da Cunha lançaram-lhe a pedra fundamental.
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