Lendas
OS BARULHOS DO DIVINO
Algum tempo antes da Festa do Divino, partia de Alcântara um grupo destinado a recolher esmolas para os festejos. Tal bando, chamado "barulho", era composto de duas pessoas responsáveis, senhores de bem, conduzindo a coroa de prata (Bons e seguros tempos, Quando coroas de prata maciça andavam pelas estradas!), algumas meninas bandeireiras e duas ou três caixeiras.
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Geografia do Maranhão
O Maranhão é Meio Norte
Dos Nove Estados nordestinos, o Maranhão é o que está mais próximo da região norte. Por essa razão, a parte noroeste do estado possui características físicas dessa região,
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História do Maranhão
Espanhois na Costa Maranhense
O litoral Maranhense já havia sido visitado por vários navegadores, antes do "descobrimento" do Brasil. Por exemplo, o navegador espanhol Vicente Pinzón já havia percorrido boa parte da costa norte e nordeste do Brasil
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Igrejas
IGREJA DOS REMÉDIOS
Apreciável exemplar de gótico estilizado, a Igreja de Nossa Senhoraa dos Remédios é, com certeza, a de linhas mais harmoniosas e feição exterior msid imponente de quantas a cidade possui.
De frente para os Largo dos Amores, em cujo centro se ergue, majestosa, a estátua de Gonçalves Dias, a igreja deu o nome de sua padroeira ao bairro, que nos tempos coloniais foi um matagal desabitado e conhecido como Ponta do Romeu.
Em 1719, a pedido do Capitão Manoel Monteiro de Carvalho, os religiosos do Convento de Santo Antônio doaram-lhe o terreno com área de 50 braças em quadra, onde esse devoto construiu a ermida de Nossa Senhora dos Remédios.
Distante, à época, do centro urbano de São Luís, a igrejinha era visitada somente pelos fieis que ali iam fazer ou pagar promessas. Mas tais visitas praticamente se interromperam, depois que um escravo homiziado nas cercanias matou o senhor que buscava capturá-lo.
Abandonada, a ermida entrou em franco processo de desmoronamento. Em 1775, o Governador Joaquim de Melo e Póvoas mandou abrir uma larga estrada que, no sentido norte/sul, ia da Ponta do Romeu até a Estrada-Real(Rua Grande)
Com tal iniciativa, criaram-se condições para que a ermida passasse a ser frequentada regularmente. Ao mesmo tempo, a atual Rua dos Remédios recebia seu traçado definitivo.
As esmolas recolhidas graças ao zelo do ermitão Francisco Xavier, possibilitaram a reconstrução do templo. No primeiro quartel do século XIX Gaioso afirmava que a Igreja dos Remédios se achava "grandiosamente enriquecida pelos negociantes do Maranhão, que tomaram a Senhora por protetora do comércio."
A inscrição circundada por belos ornatos em alto-relevo, hoje vista no interior, à esqueda do arco da capela-mor, foi originalmente afixada na parte externa, sobre a porta principal da antiga ermida.
A festa de Nossa Senhora dos Remédios, realizada em outubro, foi das mais importantes e movimentadas que houve em São Luís, desde o século passado até a primeira metade deste. Sobre ela muito se escreveu, merecendo referência as páginas evocativas de Trajano Galvão, Graça Aranha, Aluísio Azevedo, César Marques e, especialmente, o folhetim de João Francisco Lisboa, aparecido no Publicador Maranhense de 15 de outubro de 1851 e posteriormente recolhido às suas Obras.
Fonte..: Guia de São Luis do Maranhão de Jomar Moraes
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Igrejas
IGREJA E CONVENTO DO CARMO
À Igreja e ao Convento de Nossa Senhora do Carmo ligam-se diversos episódios da história maranhense, sendo o principal deles, o da expulsão dos holandeses, em 1643. Batidos no interior, os prepostos Nassau pretenderam organizar a resistência em São Luís, mas tiveram no Convento do Carmo a inexpugnável fortaleza de que partiram os decisivos bombardeios contra o Forte de São Filipe.
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